Internacional
Cida Arruda: “Imigrante Brasileira Enfrenta Dificuldades e Encontra Solidariedade em Fall River”
Uma família de imigrantes brasileiros, buscando uma vida melhor nos Estados Unidos
Cida Arruda com seu filho de colo, passou por três semanas de extrema dificuldade até chegar em Boston e encontrar um apartamento em Fall River, a 1,5 hora de distância do trabalho do chefe da família. Embora o novo lar oferecesse um teto, faltava água quente e móveis essenciais, tornando o dia a dia um verdadeiro desafio. A mãe, sem dominar o inglês, utilizava um dicionário para realizar tarefas básicas, como comprar alimentos e itens essenciais.
Adaptações eram necessárias: a família usava um fogão de acampamento a querosene para aquecer a água e cozinhar, enfrentando o rigor do inverno. Entre os percalços das compras, houve episódios frustrantes, como a compra equivocada de salsichas pensando serem mortadela e comida de gato achando ser patê. Esses incidentes levaram a mãe a optar pelo pão como alimento básico.
A barreira linguística tornou-se ainda mais desafiadora quando precisaram de atendimento médico para o filho e de uma escola para a filha. O medo de errar paralisava a mãe, até que uma visita a uma loja de departamentos mudou tudo. O filho fez amizade com uma menina e, ao ouvir a mãe dela chamá-la em português, a mãe sentiu um alívio imenso. Descobriu que a mulher era sua vizinha e a convidou para sua casa.
Ao ver a situação em que a família se encontrava, a vizinha voltou no dia seguinte com todos os itens essenciais para tornar a casa habitável: cama, colchão, lençóis – tudo com a ajuda de suas amigas. A partir desse momento, tornaram-se amigas, e a mãe passou a cuidar da filha da vizinha como babysitter. A generosidade e apoio da nova amiga foram fundamentais: ajudou a ligar a água quente, a conseguir seguro médico e a matricular a filha na escola.
A família morou sete meses em Fall River até que a mãe precisou começar a trabalhar para ajudar o marido, que estava exausto de tanto trabalho. Ela conseguiu um emprego como ajudante de limpeza em Framingham, perto do trabalho dele. Deixou seus filhos com uma babysitter e embarcou na dura realidade da limpeza.
A primeira experiência foi traumática. Sua supervisora jogou pó de Clorox no banheiro que ela havia acabado de limpar e exigiu que o refizesse de joelhos, alegando que essa era a única forma de aprender. Todas as funcionárias trabalhavam de joelhos, usando joelheiras para suportar a dor.
Esse foi apenas o início de sua jornada na área de limpeza nos Estados Unidos, marcada por desafios e dificuldades, mas também por encontros que renovaram sua esperança e lhe deram forças para continuar.
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