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Daniel Alves: começa 2º dia de julgamento de jogador acusado de estupro
Na terça-feira, 6, prosseguiu o julgamento de Daniel Alves, enfrentando acusações de ter estuprado uma mulher de 23 anos em uma discoteca em Barcelona, Espanha. O processo, que se estendeu ao longo do dia, contou com a presença de Joana Sanz, esposa do jogador, entre as 22 testemunhas convocadas para fornecer esclarecimentos.
A chegada de Inés Guardiola, defensora de Alves, e de Joana Sanz ao tribunal, precedeu o início da sessão marcada para as 11h, horário de Brasília. O primeiro a depor foi o gerente da boate Sutton, cenário do suposto crime, destacando a relutância inicial da vítima em formalizar a queixa.
Testemunhos sugerem que Alves estava sob efeito de álcool no momento dos fatos, hipótese corroborada por amigos do atleta e funcionários do estabelecimento.
O Ministério Público propõe uma condenação de nove anos de prisão para o jogador e uma compensação financeira de 150 mil euros para a vítima, enquanto a acusação solicita o aumento da pena para 12 anos de prisão.
No primeiro dia de audiências, depoimentos da alegada vítima e de testemunhas foram coletados, e a mãe da jovem foi dispensada de testemunhar. O relato da vítima destacou o assédio e confirmou a presença de DNA de Alves nos exames realizados.
Alves nega as alegações, embora tenha sido detido após fornecer declarações inconsistentes. Ele mudou de advogados e foi transferido entre instalações penitenciárias durante o inquérito. A magistrada encarregada do caso acredita existir evidências suficientes para a sua condenação.