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Família de Jessica denuncia disseminação de fake News após morte trágica

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Fonte/ Reprodução: Internet

Jéssica, antes de falecer, foi alvo de notícias falsas, incluindo montagens de conversas entre ela e o humorista Whindersson Nunes, espalhadas por perfis de fofoca online. Em resposta, Jéssica postou um apelo no Instagram para que os posts fossem removidos, e Whindersson Nunes confirmou a falsidade das mensagens.

Investigação Policial e Lei Jéssica Vitória

O delegado Felipe Oliveira, responsável pelo inquérito em Araguari (MG), indicou que a Polícia Civil avaliará a necessidade de novos depoimentos. Paralelamente, Whindersson Nunes expressou seu pesar nas redes sociais e sugeriu a criação da “Lei Jéssica Vitória” para regular perfis nas redes sociais.

Perda de Seguidores da Página Choquei

Enquanto isso, a página Choquei no Instagram, que divulgou as fake news, viu uma queda drástica de mais de 1,3 milhão de seguidores após a confirmação da morte de Jéssica. Além disso, a página não publicou novos posts desde o incidente, uma decisão que pode ter sido influenciada por razões éticas. Essa diminuição foi monitorada pela CrowdTangle, refletindo a resposta do público ao caso.

Posicionamento da Família de Jéssica

A família de Jéssica divulgou uma nota: “Com profunda tristeza a família da jovem Jéssica Abadia Vitória Dias Canedo vem se manifestar sobre seu falecimento, ocorrido em 22/12/2023. Vivemos numa era em que a informação se tornou amplamente acessível, especialmente por meio das redes sociais. Nunca antes na história da humanidade a disseminação de informações foi tão rápida e significativa para a sociedade. No entanto, diante da prematura partida de Jéssica, não podemos ignorar os riscos associados à propagação de informações falsas, desconexas e inverídicas, que têm prejudicado cotidianamente a vida de inúmeras pessoas e afetado a sociedade como um todo. Embora o direito à liberdade de expressão esteja consagrado na Constituição Federal, sua prática deve observar os demais direitos previstos na Carta Magna, sobretudo o princípio da dignidade da pessoa humana. Torna-se, portanto, imperativo responsabilizar aqueles que ocupam posições de comunicadores em redes sociais pelos impactos de suas ações na vida alheia, assim como determina nosso ordenamento jurídico. Assim, buscaremos e confiamos na justiça para que todos os envolvidos na disseminação de notícias falsas que possam ter contribuído para o falecimento de Jéssica sejam responsabilizados conforme a lei.”

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