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“Lado Bom de Ser Traída” estreou na Netflix ontem
Quando começou a escrever romances eróticos de forma independente, Sue Hecker jamais imaginou que um deles ganharia uma adaptação para o streaming. Com 16 milhões de leituras na internet, “O Lado Bom de Ser Traída” chega à Netflix hoje com Giovanna Lancellotti, Leandro Lima, Camilla de Lucas e Bruno Monteleone no elenco. E o que não faltam são cenas picantes de sexo – com direito a muita nudez. O filme estreou no dia 25 na Netflix.
A literatura erótica muitas vezes é alvo de preconceito, tanto por parte dos leitores quanto do mercado editorial. Sue Hecker, autora independente, observa essa disparidade: “Na Bienal deste ano, que aconteceu no Rio de Janeiro, rolaram diversos eventos literários. No entanto, nenhum deles foi dedicado à literatura erótica, embora sejam esses livros que frequentemente ocupam o topo das listas de mais vendidos”, enfatiza Sue. Seu romance “O Lado Bom de Ser Traída” conquistou a quarta posição entre os mais vendidos da Harlequin, destacando a popularidade desse gênero literário.
Desde o primeiro momento, o filme apresenta cenas de intimidade que são sensuais e cuidadosamente elaboradas, evitando qualquer sensação de vulgaridade. A trama também é enriquecida por toques de mistério que mantêm o espectador envolvido até o desfecho. Aqueles que leram o livro podem notar algumas diferenças entre as páginas e a adaptação cinematográfica, mas estas não comprometem a experiência geral do espectador.
Familiaridade entre 365 dias e Cinquenta Tons de Cinza?
Certamente, a trama é um elemento central em ambos os filmes, e ambos exploram a sexualidade como parte integrante de suas histórias. No entanto, cada filme possui sua singularidade na forma como aborda os temas eróticos, desenvolve os personagens e cria a narrativa, tornando-os diferentes em suas próprias maneiras. Enquanto “365 Dias” foca em uma trama de sequestro e romance, “Cinquenta Tons de Cinza” explora a dinâmica BDSM e o desenvolvimento do relacionamento entre os protagonistas. Ambos são conhecidos por provocar debates sobre questões de consentimento, representação sexual e narrativas eróticas.
Portanto, embora ambos os filmes tenham em comum a exploração da sexualidade, é importante considerar que cada um oferece uma experiência única aos espectadores. “365 Dias” se destaca por sua abordagem mais intensa e controversa, enquanto “Cinquenta Tons de Cinza” é conhecido por sua trilogia de livros que também exploram questões emocionais e psicológicas em um contexto erótico. No final, a avaliação ou crítica desses filmes depende do gosto pessoal e das preferências de cada espectador.
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