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O Diário da Lótus, o livro
Por que um diário? Porque foi a forma que o autor encontrou para exprimir, pelos olhos dela, o que ele mesmo estava passando. Escrever o diário da Lotus foi a forma de compartilhar aquilo que ele ganhou quando decidir adotá-la.
O que ganhou? Ganhou um amor incondicional que ultrapassa os limites de nossos sentimentos. Ganhou uma companhia sincera que quando não quer passear, não adianta oferecer petiscos que a poucos passos ela emperra e não arreda as patas. Ganhou carinhos, principalmente, naqueles momentos em que fica melancólico ou com algum problema de saúde. Nesses momentos, quando ele senta no sofá, ela sobe e fica ao seu lado lambendo seus braços e suas mãos como a dizer “estou aqui”.
Adota-la, não foi somente para protege-la mas para proteger a ele mesmo.
Um dia você está na cama e na madrugada, sua vida passa na sua frente como se fosse um filme, as vezes colorido, as vezes preto e branco. Aquele turbilhão de coisas não te deixa dormir, enquanto sua esposa dorme o sono dos justos.
De manhã, tudo começa de novo e de novo e de novo. E assim ficam muitos dias com aquelas cenas que não saem da sua frente e sem menos esperar você acaba caindo em um precipício que não tem fundo.
Você tenta se agarrar em alguma coisa, mas tudo é fluido. O que está acontecendo? Por que ele não encontra mais sentido para nada? Mesmo as coisas mais simples, como sair no portão, dá uma caminhada pela rua, sem destino predefinido; um passeio no shopping para ver gente; um cineminha; um jantar com amigos; um encontro com os amigos corredores de longa data. Tudo é muito difícil. Muitas vezes ele se pega chorando, escondido, sem saber porquê.
E a depressão começa a se instalar!
Um dia sua filha encaminha uma mensagem: “pai você precisa fazer algo. Você precisa adotar um gato ou um cachorrinho para ter o que fazer”. Naquele momento aquela mensagem doeu mais, foi como se um punhal, longo e fino me espetasse até o coração.
Alguns dias depois ela encaminha a foto de uma cadelinha preta, com patinhas brancas que a cachorra de uma amiga havia parido. Ele olhou diversas vezes para aquela foto e o turbilhão na cabeça veio feito uma tempestade, corroía todo seu corpo. Teve medo, muito medo!
Sua esposa não queria mais adotar nenhum animal porque acabavam presos a eles e não poderíamos mais sair sem a preocupação de voltar para casa e ela o lembrou da dor da perda dos outros animais que adotaram. Ele teve medo novamente.
Uma manhã, após uma noite de pesadelos, o autor voltou a olhar para aquela foto e sentiu que os olhinhos dela o fitam, mas na verdade ele é quem a fitava. Conversou com a esposa e ela concordou, mas impôs uma condição: ele teria que cuidar dela.
Hoje, a Lótus Farias é mais que uma cadelinha. Hoje ela é quase parte dele mesmo. Foi mais um ato de amor que compartilhamos incondicionalmente.
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