Economia
O especialista Bruno Liman, MBA em Blockchain e Criptoativos, explica sobre o Mercado Cripto
Bruno Liman, 27 anos, MBA em Blockchain e Criptoativos, empreende a 4 anos dentro do mercado com um vasto conhecimento e centenas de alunos e clientes espalhados Brasil a fora comenta sobre o atual momento do mercado Cripto e o que esperar para o futuro. “É muito legal antes de falar de Cripto, mostrar um pouco do atual modelo tradicional financeiro, pois o Bitcoin costuma a ser muito correlacionado com o mercado internacional principalmente com o S&P 500 que é o índice das 500 principais empresas listadas em NASDAQ e NYSE (Primeira e segunda maior bolsa de ações dos EUA), o mercado sempre anda em ciclos que são eles expansão, boom, contração e resseção, vivemos um período muito conturbado recentemente que se deu início através da pandemia do COVID19, devido a quarentenas rigorosas sendo implementadas no mundo todo, os bancos centrais se viram na obrigação de injetar estímulos econômicos para socorrer sua população. Estimasse que 43% de todos os dólares foram impressos de 2020 para cá devido uma política expansionista do FED (Banco central dos EUA), toda essa impressão demasiada de dinheiro mais a volta da população a sua rotina normal depois de um longo período de quarentena trouxe consigo o maior índice de inflação nos EUA após 40 anos chegando a surpreendentes 8,5% ao ano. Para comparação, o Brasil um pais emergente em setembro de 2022 pela primeira vez teve seu índice de inflação menor do que a americana com 7,1% ao ano, vale ressaltar que no período da pandemia o Bitcoin se consagrou o ativo com o melhor retorno, alcançando seu topo histórico em novembro de 2021, quando o ativo bate 69 mil dólares“, afirma o especialista.
O Especialista explica que devido toda a política expansionista adotada pelo FED e uma inflação desenfreada, Jerome Powell (Presidente FED ) não teve escolhas a não ser aumentar a taxa de juros americana. “Quando esse movimento acontece devido os juros começarem a subir, a uma desaceleração do consumo, assim limitando a oferta monetária e diminuindo a inflação. Porem com essa política contracionista quem sofre é o mercado considerado de alto risco como por exemplo as ‘Ações’, a logica por traz do investidor é simples, ‘porque se arriscar em ações quando eu posso investir na maior potência econômica ganhando bons juros mês a mês’. O problema disso tudo é como eu disse no início, o mercado de Criptoativos é muito correlacionado com o mercado tradicional, logo se os principais índices de ações do mundo despencam nosso querido Bitcoin segue essa métrica levando o mercado Cripto inteiro a baixo, não é à toa que desde seu topo histórico vimos o Bitcoin com uma queda de mais de 70% mank”, concluiu Bruno.
O professor explica o que tudo isso tem a ver com o próximo ciclo de alta do Bitcoin. “Primeiro vamos entender um evento que acontece de 4 em 4 anos no Bitcoin chamado ‘halving’, dês da sua criação, o Bitcoin foi programado para de 4 em 4 anos cortar a sua emissão de novas moedas pela metade, em 2018 era 50 novos Bitcoins criados a cada 10 minutos, em 2012 – 25, 2016 – 12,5 e 2020 foi para 6,25%, conforme vocês podem perceber na imagem a baixo, sempre que esse evento acontece devido a notoriedade do ativo aumentar nesses 4 anos e sua oferta diminuir, o Bitcoin ingressa em um rally astronômico de alta. O Próximo halving será em 2024 onde sua oferta cairá ainda mais para 3,12 Bitcoin por bloco minerado (10 minutos em média), só que o mais interessante disso tudo é que o FED já tem dado indícios que pausara o aumento de juros e quem sabe até comece a cortar os mesmos gradualmente, entre esse ano ou o primeiro trimestre de 2024, fazendo novamente o dinheiro global voltar para os mercados de risco que incluem o próprio Bitcoin, e isso cruzara justamente com o Halving“, explica o especialista.
Bruno explica que o Bitcoin nunca passou por uma crise financeira desde sua criação. “Na verdade ele foi criado em resposta a uma, que foi a da Subprime em 2008, o ativo mesmo em queda se mostrou extremamente resiliente nesse período de juros altos (o primeiro que o mesmo enfrentou), agora imagine a proporção de valorização que o mesmo possa ter, visando que estamos diminuindo sua oferta o que torna ele mais escasso, e ao mesmo tempo um corte de juros na maior economia mundial. O mercado Cripto desde que comecei a estuda-ló em 2018, me trouxe diversas recompensas, dentro delas a principal, o conhecimento. Bitcoin ainda é um ativo extremamente novo comparado com o mercado tradicional, com apenas 14 anos de história, um Pré-adolescente. Assim como esse mercado mudou a minha vida, ele também pode mudar a sua de maneira drástica, é o que sempre menciono para os mais de 700 alunos e clientes que tenho hoje, vale a pena se dedicar a conhecer melhor esse mercado, te vejo no próximo ciclo de alta”, concluiu o Especialista.
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