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Jose Nelson Freitas: “Diário de Bordo – Trabalhos na Infância” 

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"Nossa casa em Parnaíba, mesmo pequena era a Embaixada de Araioses", conta o Escritor.

A infância, do escritor Jose Nelson Freitas, em Parnaíba, foi marcada pela pobreza, muito sacrifício e acima de tudo, muita fé de que um dia as coisas melhorariam. Seu pai, como estivador na RFFSA-Rede Ferroviária Federal SA, recebia muito pouco para poder sustentar toda família, então, cada filho e filha procurava ajudar de alguma forma. É viva na memória do escritor a felicidade de sua mamãe e seu papai quando falavam que Corrita, sua irmã irmã mais velha, trabalhava na Casa Inglesa. Essa reminiscência de infância que compartilhamos, é sua forma de dizer que “toda luta digna, traz a vitória duradoura”. 

Jose Nelson Freitas - Foto: Acervo Pessoal

Jose Nelson Freitas – Foto: Acervo Pessoal

Trabalhos na infância 

Normalmente, a pequena casa estava cheia de gente. “Apesar da pobreza, o coração de meus pais era maior que o mundo. Minha mãe me ensinou que o importante era ajudar as pessoas, sem esperar nada em troca. E assim ela viveu toda sua vida. Teve muitos filhos, criou muitos sobrinhos e sempre que alguém do Pacaetano ou se alguém de alguma família do interior quisesse vir para a cidade em busca de oportunidades, mamãe abria as portas. Nossa casa em Parnaíba, mesmo pequena era a Embaixada de Araioses. Não era estranho nossa casa ficar com mais de 20 pessoas por isso comecei a trabalhar muito cedo porque via o sacrifício que meus pais faziam”, conta o Escritor.  

Jose Nelson Freitas - Foto: Acervo Pessoal

Jose Nelson Freitas – Foto: Acervo Pessoal

Um dos primeiros trabalhos de Jose foi, vendedor de mangas, na rua, de porta em porta. Pegava um pequeno cesto, muito cedo, ia para o Porto dos Tucuns ou Porto das Barcas e coletava aquelas mangas que os barqueiros iam jogar fora, as mais duras e saia de casa em casa oferecendo mangas. Próximo da hora do almoço retornava para casa, às vezes com alguns trocados que deixava com sua mãe. “O meu tamanho, minha aparência franzina, frágil e aquele gesto, muitas vezes fazia com que alguma pessoa comprasse, mesmo que não estivesse interessada. Aquelas mangas que não conseguia vender, ficavam para nós, almoçava e ia para a escola. No dia seguinte era a mesma rotina. Trabalhei em uma bodega, uma imensidão de mundo de todas as coisas, perto de nossa casa, entrava depois do almoço e ficava até às 18:00 horas. Lá se oferecia um pouco de tudo, um verdadeiro secos e molhados. Vendia carne seca, linguiça, grãos, cachaça, rapadura e muita coisa mesmo, farinha, arroz, feijão, de tudo um pouco. Não fiquei muito tempo. Mamãe não gostava porque vendia pinga e muitas vezes os clientes ficavam bêbados e brigavam. Um dia vi uma briga de faca, cada homem com um peixeira e um deles acabou caindo muito ferido, enquanto o outro saiu correndo e nunca mais ouvimos falar dele”, destaca Jose.  

Jose Nelson Freitas - Foto: Acervo Pessoal

Jose Nelson Freitas – Foto: Acervo Pessoal

Jose Freitas trabalhou também em uma oficina perto da estação do trem onde o pai trabalhava. “Me lembro até hoje quando chegou um moleque maior que, metido a brigão, cara de mal e o pessoal da oficina nos colocou para brigar como dois galos de briga, para definir quem seria o dono do espaço. Fizeram aposta em quem sairia como vencedor. Somente um apostou em mim. Como sempre fui pequeno e franzino, levei o maior pau. Quando cheguei em casa apanhei também porque havia apanhado. O Wilson meu irmão mais velho, juntou mais dois outros moleques e no dia seguinte depois da escola, foram até a oficina e esperaram o moleque sair e deram um cacete no cara. Nunca mais apareci na oficina”, conta rindo.  

Jose Nelson Freitas - Foto: Acervo Pessoal

Jose Nelson Freitas – Foto: Acervo Pessoal

O pai de Jose sabia que ele gostaria de continuar trabalhando, então falou com um padrinho e ele foi trabalhar como auxiliar na Loja “Casas Pedro Alelaf” que ficava na esquina da Praça da Graça, ao lado do Cine Teatro Eden. “Como eu era muito pequeno, ele mandou fazer um estrado entre o balcão e as prateleiras para poder atender aos clientes. A loja era um verdadeiro tesouro, tinha de tudo, tecidos finos, chapéus, cachimbos de marfim, miudezas, roupas para homens e mulheres, relógios, canetas de pena, um armarinho geral. Trabalhei por quase um ano. Com o meu primeiro salário, comprei uma caneca de ágata para o papai e levei os dois para assistir ao Filme ‘Marcelino Pão e Vinho’, no cinema mais importante da época, Cine Teatro Eden. Choramos do começo ao fim”, conta com emoção.  

Jose Nelson Freitas - Foto: Acervo Pessoal

Jose Nelson Freitas – Foto: Acervo Pessoal

Jose destaca que o trabalho que mais lhe deu prazer foi no “Cine Teatro Ritz”, que ficava na Rua Marques de Herval, atrás da Praça da Graça. “Durante as três seções, eu limpava o chão após cada uma, ajudava a carregar as bobinas dos filmes para um velhinho que cuidava há muito tempo do projetor. Foi lá que aprendi a gostar de filmes. Assisti a praticamente todos os filmes de Charlie Chaplin, sabia de cor o nome dos atores dos filmes de caubóis, o Zorro e tantos outros. Assisti aos grandes musicais da época. Gostava tanto que esquecia de ir embora. Em alguns natais ia com mamãe e papai assistir ‘A Paixão de Cristo’, filme preto e branco, mudo, mas que nos emocionava sempre, chorava do meço ao fim, não importava quantas vezes tenha visto”, relembra com emoção.  

Jose Nelson Freitas - Foto: Acervo Pessoal

Jose Nelson Freitas – Foto: Acervo Pessoal

Jose conta que quando assistiu pela primeira vez “O Garoto”, foi arrebatador. ” Eu chorava cada vez que assistia, me via naquele filme, outro filme que me marcou muito foi ‘Luzes da Ribalta’, mas o filme que mais gostei foi ‘Cantando na Chuva’, entre uma troca de bobina e outra, vendia bombons e pipoca, não me lembro quanto tempo trabalhei mas foi muito satisfatório. Assim foi minha infância, estudo, brincadeira, Paecaetano, nadar no rio e trabalhar para ajudar a meus pais”, conclui o Escritor. 

Para conhecer mais sobre o Escritor segue as redes sociais. 

Instagram: @freitasfariasescritor 

 

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Há cinco anos no mercado, panela RedSilver traz revestimento antiaderente que permite cozinhar sem óleo

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As celebridades Viviane Araújo, Juju Salimeni, as chefs de cozinha Dalva Zarfolin e Julia Nakaya - Foto divulgação

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) conferiu a classificação máxima (A) em todos os testes feitos nas panelas

O que as celebridades Viviane Araújo, Juju Salimeni, as chefs de cozinha Dalva Zarfolin e Julia Nakaya têm em comum? Após gravarem ações de publicidade para divulgar as panelas RedSilver, as personalidades ficaram encantadas com os benefícios que os produtos proporcionam e passaram a utilizá-las no dia a dia.

Breno Braga, um dos diretores da empresa, comenta que as panelas têm revestimento antiaderente RS-ULTRA-3. É uma tecnologia exclusiva, de padrão internacional, composta por três camadas de pó de pérola e titânio, além de não soltar substâncias tóxicas. “O sucesso do produto se deve a três benefícios importantes: mais saúde, pois não precisa de óleo para cozinhar; os alimentos não grudam, facilitando a ação de limpeza e design elegante”, diz.

Conhecida pela construção robusta, as panelas incluem uma base que distribuem o calor de maneira uniforme, garantindo que os alimentos sejam cozidos de forma eficaz e homogênea nos fogões a gás, indução, elétrico e cerâmico.

Segundo Breno, para que as panelas tenham durabilidade, é bom evitar produtos corrosivos. Antes do primeiro uso, ele orienta a realização da cura delas, sendo fundamental lavá-las com esponja macia, detergente neutro e secar com um pano. Depois é preciso untar a parte interna com óleo e levar ao fogo baixo por dois minutos. Em seguida, deixe esfriar, lave novamente e enxugue. Ao guardar as panelas, não é indicado colocá-las uma dentro da outra para não haver risco de arranhão.

Foto divulgação

Foto divulgação

Antiaderente

Cozinhar em temperaturas moderadas para evitar danos ao revestimento por superaquecimento é uma recomendação que Breno Braga passa aos clientes. Ele comenta que a tecnologia de distribuição de calor das panelas não necessita de fogo alto e ainda gera economia. “Evitar o uso de utensílios metálicos que possam arranhar a superfície é essencial. Utilizar apenas materiais não abrasivos, como madeira ou silicone, ajudam a preservar o revestimento antiaderente”, orienta.

Clientes

São mais de 150 mil clientes das panelas RedSilver. De acordo com Breno, ao longo de cinco anos de existência, a média computada é muito elevada. Numa escala entre 1 e 5, a nota está em 4,95. Os consumidores elogiam especialmente a qualidade, a beleza e o longo prazo do revestimento antiaderente.

Ele ainda aponta que muitos relatos destacam a aparência e o desempenho das panelas mesmo após anos de uso intenso, ressaltando a satisfação dos clientes com o investimento.

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Com tecnologia de revestimento antiaderente, panela RedSilver faz sucesso no mercado

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Um diferencial do produto é a possibilidade de cozinhar sem usar óleo

Segundo Daniel Cardoso, um dos diretores da empresa, as panelas RedSilver possuem revestimento antiaderente RS-ULTRA-3. Essa é uma tecnologia exclusiva, de padrão internacional, composta por três camadas de pó de pérola e titânio, que além de não grudar nada, também não solta substâncias tóxicas. “A RedSilver também é conhecida pela construção robusta, que inclui uma base que distribui o calor de maneira uniforme, garantindo que os alimentos sejam cozidos de forma eficaz e homogênea em todos os tipos de fogões: a gás, indução, elétrico e cerâmico”, destaca.

O cliente que deseja manter a durabilidade das panelas deve seguir algumas orientações feitas pelo diretor da RedSilver. Ele indica, antes do primeiro uso, a realização da cura das panelas. É necessário lavá-las com uma esponja macia, detergente neutro e secar com um pano. Depois é só untar a parte interna com óleo e deixar no fogo baixo por dois minutos. Em seguida, deixe esfriar, lave novamente e enxugue. Além disso, para limpá-las, evite produtos corrosivos. Ao guardar as panelas, não as coloque uma dentro da outra. Pode haver risco de arranhão.

Outro ponto primordial é a questão do antiaderente. “É recomendável cozinhar em temperaturas moderadas para evitar danos ao revestimento por superaquecimento.

A tecnologia de distribuição de calor das panelas não necessita de fogo alto e ainda gera economia no seu bolso”, aponta.

Daniel reforça que utensílios metálicos, que possam arranhar a superfície, devem ser evitados. Ele diz que materiais não abrasivos, como madeira ou silicone, ajudam a preservar o revestimento antiaderente.

Foto divulgação

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Nível de segurança

Com mais de 150 mil clientes e há cinco anos no mercado, a RedSilver alcançou reconhecimento e credibilidade. Daniel explica que a marca tem rigorosos padrões de qualidade e segurança, utilizando materiais atóxicos e ambientalmente responsáveis. Todos os modelos de panelas possuem certificação do Inmetro com nota máxima de eficiência.

A RedSilver também trabalha com uma garantia de 90 dias para qualquer tipo de defeito e uma garantia exclusiva de satisfação. Daniel conta que o cliente pode usar as panelas por 30 dias. Se ele não gostar, por qualquer motivo, basta entrar em contato com a empresa, e o dinheiro pago será devolvido.

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Saiba mais sobre as panelas antiaderentes RedSilver

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Carol Borba e Gracyanne Barbosa - Foto: Reprodução

Conhecida pela construção robusta, as panelas incluem uma base que distribuem o calor de maneira uniforme, garantindo que os alimentos sejam cozidos de forma eficaz e homogênea nos fogões a gás, indução, elétrico e cerâmico

Há cinco anos no mercado, as panelas RedSilver têm conquistado o consumidor, com mais de 150 mil clientes espalhados pelo Brasil. Os benefícios delas são vários, no entanto, três merecem destaque: proporcionam mais saúde, pois não precisam de óleo para cozinhar; praticidade, já que os alimentos não grudam, facilitando a limpeza e design elegante.

Após a gravação da publicidade para divulgar o produto, celebridades como as influenciadoras digitais Carol Borba e Gracyanne Barbosa, as chefs de cozinha Dalva Zanforlin e Heaven Delhaye, também se renderam e passaram a utilizar o jogo de panelas.

Segundo Daniel Cardoso, um dos diretores da empresa, os clientes podem se sentir protegidos ao adquirir as panelas RedSilver. Ele esclarece que a marca é conhecida por seguir rigorosos padrões de qualidade e segurança, utilizando materiais atóxicos e ambientalmente responsáveis. Todos os modelos de panelas possuem certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), com nota máxima de eficiência. “Além disso, a RedSilver trabalha com uma garantia incomparável de 90 dias para qualquer tipo de defeito e uma garantia exclusiva de satisfação. Você pode usar as panelas por 30 dias e se não gostar delas, por qualquer que seja o motivo, basta entrar em contato, que devolveremos todo o dinheiro pago”, explica.

Imagem Reprodução

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Daniel orienta que o cozimento dos alimentos deve ser feito em temperaturas moderadas para evitar danos ao revestimento por superaquecimento. “A tecnologia de distribuição de calor das panelas não necessita de fogo alto e ainda gera economia no seu bolso. Evitar o uso de utensílios metálicos que possam arranhar a superfície é essencial. Utilizar apenas materiais não abrasivos, como madeira ou silicone, ajudam a preservar o revestimento antiaderente”, recomenda.

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